.png){kind=small}
.png){kind=small}
A escassez se refere à um problema econômico básico: a questão entre recursos limitados e desejos “teoricamente” ilimitados. Quando contrapomos essas duas situações, percebemos que todo recurso torna-se escasso frente aos desejos de consumo humano. Esta situação exige que as pessoas tomem decisões sobre como dispor seus recursos de maneira eficiente, ou seja, de maneira a satisfazer suas necessidades básicas e seus desejos de consumo.
Partindo do princípio que o homem possui necessidades básicas como, moradia, alimentação, vestuário, saúde, educação, locomoção, ele precisa alocar seus recursos financeiros entre essas chamadas necessidades básicas e ainda o que chamamos de desejos de consumo. Aí entram as escolhas que todos estamos submetidos todos os dias! Escolher se consome uma ou outra coisa, se vamos à um restaurante ou um cinema. Se vamos para o trabalho de carro ou de transporte público e por aí vai. Nesse momento, cabe uma avaliação sempre racional, pois um benefício, lucro ou valor de algo que deve ser renunciado, para que se possa conseguir outra coisa é válido ou não.
Esse processo de decisão, de escolha entre um consumo e outro representa uma questão diária na vida das pessoas, empresas e governo. Quando se soma à essa situação períodos econômicos de maior escassez de recursos, onde pessoas, empresas e governo atravessam dificuldades de “gerar” recursos, o processo de escolha torna-se mais difícil. Cabe a cada agente econômico; pessoas, empresas ou governo, ponderar com mais critérios suas decisões. Avaliar o que uma escolha vai trazer de benefícios, de satisfação em sacrifício de outra. E diante de suas ponderações buscar fazer a melhor escolha possível, aquela que irá trazer mais “ganho do que perda”.
Sendo assim, tempos de crise ou de escassez, costumam trazer mais consciência, mais reflexão na forma de alocar recursos, em todos os setores da economia, sendo sempre um aprendizado.
Prof.ª MSc. Ana Paula de Barros Oliveira
Professora de Economia da FASAP
